HISTÓRIA
A carreira artística do Dudu começou precocemente. Desde bebê já participava das rodas de samba da família e tomou gosto pela música. Sempre atento, observava todos os movimentos e repetia. Aos seis anos foi modelo, sempre com um pandeiro na mão, em um desfile de modas em um shopping na região sul de Belo Horizonte. Ali percebemos que o garotinho tinha muito carisma e levava jeito. Muito estimulado por seus primos e seus tios, Eduardo, foi sendo despertado para a música. A música foi uma ferramenta de desenvolvimento. Foi e é sua grande companheira.
O primeiro instrumento que o Dudu dominou foi o pandeiro. Aos 12 anos se tornou o seu companheiro das rodas de samba. Depois veio o cavaquinho, seu instrumento preferido atualmente. Além disso, aprendeu a tocar percussão e atualmente domina com maestria o repenique. A partir de 12 anos sempre que podia, era convidado e participava de rodas de samba com os primos e tios em Piúma, no Espírito Santo. Tocou com diversos grupos: “Nada Vê”, “Elite do Samba”, “Chopp com Água”.
Dudu foi muito estimulado pelos músicos da família (Maurício, Mauro, Marcílio, Márcio, Zezé, Fefé , Igor, Breno) e também pelo músico Hudson Brasil, seu professor de cavaco já há seis anos. Com muito profissionalismo, dedicação e amor, ele não acreditou no que todos diziam ser impossível e, com um método novo, conseguiu transformar as notas musicais em números, facilitando assim a aprendizagem do Dudu. Vale ressaltar a dedicação do Du que assiste muitos vídeos e treina até conseguir acertar a batida perfeita.
Em 2003, encontrou amigos que, com muita sensibilidade, aceitaram a inclusão dele num grupo que se chamava Zumberê e não parou mais. Hoje faz parte do grupo de samba Trem das Onze, que se apresenta semanalmente em uma casa de shows em Belo Horizonte e mantém sua carreira solo, tocando em vários eventos em Minas Gerais (casamentos, aniversários, congressos e eventos). Dudu também é constantemente convidado para abrir solenidades, e fazer participações especiais em programas de TV, como o TV Xuxa e já abriu um show do Jota Quest no novo Mineirão, sempre com seu companheiro, o cavaquinho. Seu repertório é composto de mais de 30 músicas de samba e MPB.
Em 2009 Dudu entrou no Projeto da Companhia Teatral Crepúsculo, sua atual escola. Dudu aceitou bem as novas experiências. Dudu adora a Companhia Teatral Crepúsculo e com ajuda de todos, principalmente da diretora e do professor, está desenvolvendo ainda mais seu talento artístico. Em meados de 2010, estrelaram uma peça sensacional chamada “Atrás do Arco Íris”. A peça rodou algumas escolas e hoje os alunos estão se organizando para um novo espetáculo. Uma passagem marcante para ele foi quando, no final de 2010, foi um dos poucos escolhidos para permanecer no grupo de teatro profissional.
O Dudu do Cavaco hoje é um ícone da esperança do desenvolvimento e de uma inclusão mais justa em nossa sociedade. A conclusão que chegamos é que a sensibilidade dos músicos é linda. A música é o maior instrumento para superar os preconceitos. Em um evento musical, não existem diferenças e sim harmonia.